Não roubes a chama, ó estranho Prometeu
Preferes ficar no monte Cáucaso
E apodrecer junto de suas visceras carcomidas?
Queres mexer nas feridas
Como mexe o médico delicado
Na hora de abrir a barriga?
Pretendes chamar a atenção
Como uma criança mimada
Sentada no lance de escadas
Fazendo pirraça?
Preciso ouvir seu choro silencioso
Cair de desgosto
Partindo de um pressuposto
Do ser moribundo? Jamais!
domingo, 4 de julho de 2010
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