segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quarteto da plantação de arroz

''Ó melosos seres que disputam atenção
Você nunca sabe o que querem então
Abram seus olhos, meus caros
Que por aqui arroz tem aos bocados''

(Poema de uma estrofe, com rimas emparelhadas e com quatro versos)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vitória

O silêncio anuncia um cessar fogo. No chão, pedaços de felicidade misturados a sujeira. Sangue por todos os lados. Uma pequena pessoa no canto, encolhida em meio aos cacos de vidro, tremendo e soluçando. De repente começa a gritar de dor, em meio as lágrimas e ao pó acumulado. Lágrimas mais frias que a temperatura ambiente caiam no meio do piso. Um vento assobiava em seus ouvidos, enlouquecendo-a aos poucos. Então caiu, de braços abertos, segurando um coração. Era então o fim do medo. O coração estava mais seguro. E com toda certeza do mundo.

domingo, 4 de abril de 2010

Filosofando... 2

Angústia. As palavrinhas perturbadoras que significavam muito voltaram. Elas não podiam ser ditas até o sinal verde aparecer para poderem então acelerar. Não era a melhor coisa a se fazer, mas sim a mais correta. Enquanto se espera o sinal verde, os pensamentos atravessavam seguros na faixa de pedestres. As palavrinhas não tinham certeza se estavam no caminho da felicidade ou da ilusão. Por isso, resolveram girar em torno da praça da incerteza tentando buscar alguma resposta. O caminho da felicidade parecia mais próximo da realidade. Vagarosamente, como uma lesma, as perturbadoras palavras decidiram tomar tal caminho. E por muito tempo, o sinal permaneceu no amarelo. O que seria então?