Papel machê, papelão, madeira
Molde de silicone, coisa assim, tanto faz
Na aparência, coisa majestosa
Quando cai, total decepção
Inevitável é o pranto
Sofrer por besteira não é
A tua falsidade é fato
Quem muito contou com você, perdeu
Qual é a vantagem disso?
Prazer em ver os vermes a rastejar
Em teus pés um dia pode ser tornar
Cobras venenosas com veneno a jorrar
Dizer que importa, fácil
Fazer algo, difícil
O que mais traz satisfação, ganhador
Quem conta com você, perdedor
Se um dia o veneno no sangue passar
Lágrimas de dor não curarão feridas
Saiba que um dia alguém se importou
Mas agora tão humilde pessoa
Sozinha ao relento ficará, agoniando
Dizer dos outros foi fácil
Reconhecer que fez o mesmo,
Ah, como foi difícil!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
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