segunda-feira, 26 de julho de 2010

Máscaras que caem

Papel machê, papelão, madeira
Molde de silicone, coisa assim, tanto faz
Na aparência, coisa majestosa
Quando cai, total decepção

Inevitável é o pranto
Sofrer por besteira não é
A tua falsidade é fato
Quem muito contou com você, perdeu

Qual é a vantagem disso?
Prazer em ver os vermes a rastejar
Em teus pés um dia pode ser tornar
Cobras venenosas com veneno a jorrar

Dizer que importa, fácil
Fazer algo, difícil
O que mais traz satisfação, ganhador
Quem conta com você, perdedor

Se um dia o veneno no sangue passar
Lágrimas de dor não curarão feridas
Saiba que um dia alguém se importou
Mas agora tão humilde pessoa
Sozinha ao relento ficará, agoniando

Dizer dos outros foi fácil
Reconhecer que fez o mesmo,
Ah, como foi difícil!

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