terça-feira, 10 de agosto de 2010

Questão de Paz

Nutre o medo a falta de valor
O que vos cerca, víboras
Diga-se de passagem, o rancor
Então deixa no caminho atitudes mesquinhas
Em todos picam e sugam o amor

Nota-se insanidade nos olhos
Disfarça entre os dentes o ser invulgar
De nada esforço adiantará
Tinir de metais, uma conclusão
Estava pronto para levantar contra a pessoa uma revolução

De espadas os olhares servem
No pior dos movimentos, mais que um acerto
Faca de dois gumes, complicada situação
Escudo vejo nas grossas paredes de vidro
És de longe maléfico marido, então

Não aponte o dedo na face
Em meio a doçura, denota tristeza
Se diz paladino, bravo sujeito
Caraminholas não entram em nossas cabeças
Do cortês de longe desconheço, julgando ardor

Derrotas as cicatrizes estampam
Da escassez de grãos poeira se forma
E ao roçar narinas alergia provoca
Incômodo inquestionável era
Vive em paz falso rei a sete palmos da terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário