Há tempos que não abro os olhos
Pelo plano das ideias tanto vaguei
Visita ao mundo de sonhos fiz
E em meio à realidade acordei, infeliz
Dizem que insanidade é meu sobrenome
Nada posso fazer se na consciência tudo pesa
Costas envergadas estão
Dor lenta, dor pequena, dor mortal
Rainha do drama? Não permito
Julga sem saber do gradativo incômodo
Costas pesam devagarzinho, horror
Palavras de minha boca não saem, nada mudou
Eis de longe o desafio
Aos poucos agoniando a mente
Constante aflição
Maldito devaneio, constante dor
Quem dera ao menos companhia ter
Vazio no coração do doloroso ser
No lugar uma pedra
As costas pesam, a pedra aos poucos também
Estômago fraquinho, temia a dor
De longe tremia por nada
Sua boca não queria mais abrir
Nem para pedir calor, calor corpóreo
Olho o perfume atrativo no ar
Essência de rosas
Com certeza a com mais espinhos
E a cabeça vai pesando, as costas também
Nem ao menos longe fui
O perto nunca alcançarei
Desafio tornou-se impossível
E tudo pesa e a mente dorme novamente...infeliz!
sábado, 7 de agosto de 2010
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