sábado, 11 de setembro de 2010

Quartetos da ignorância

Acefálico ser maldoso
Em suas mãos o mundo quer ter
O que mais perto está no alcance
Crava as garras e o resto deixa a morrer

Gentileza em pequenos gestos ignora
O que na ausência mostra, aclama
É abutre buscando alimento
É carniça da própria espécie

Quantos seres aos prantos fez ficar?
Quantos sujeitos hoje não tem luar?
No menu finalmente escolheu o prato
Garçom insatisfeito reclamou do ato

Dos mil Romeus, sapos
No seu brejo querem festejar
Já escolheu o mais medonho
Agora outros querem se matar

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