Diria, em primeiro lugar, patético. A pateticidade da futilidade me assusta, me irrita,de fato. E é claro a primeira e última impressão de seres (se é que podemos chamá-las assim) é que são grandes obsessivas por um inexistente, um imaginário concurso de beleza.
As lotadas faces com substâncias coloridas, negras e níveas exibiam traços ausentes.
Provavelmente serviam de belas máscaras do mais nobre material. Provavelmente serviam
para a face dos mais insanos palhaços. Palhaços, palhaças, nada mais se sabia. Com rios de produtos, a possibilidade de disfarçar até traços masculinos não era pequena. Mas, nesse caso, o que mais queriam mesmo era esconder imperfeições.
Afinal, de que adianta aparentar ser algo se não é? Por que se importar em viver uma verdadeira utopia em torno de uma imagem irreal? Por que não vivenciar a realidade, algo de fato concreto? Nada adianta se são farinha do mesmo saco, vinho da mesma pipa, doce do mesmo tacho. Se ao menos pudessem enxergar que o futuro que as espera é diferente.Pessoas cegas para a própria realidade costumam ver seu brilho desaparecer em um piscar de olhos. E a quem reconhece defeitos, vitória. O que é diferente é sempre melhor.
domingo, 12 de setembro de 2010
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